Psicose - A Genialidade de Hitchcock
1960
Alfred Hitchcock
Psicose tinha tudo para ser só
um filme, sobre uma mulher que rouba a empresa em que trabalha e foge. Sinceramente
eu ainda não consigo lembrar de nenhum filme que tenha uma história tão simples
quanto.
Pegar uma história simples e
contá-la de forma simplesmente brilhante talvez seja uma tarefa difícil para
qualquer cineasta, mas quando esse cineasta se chama Alfred Hitchcock a história
é outro, e o filme alcança um patamar inesperado.
Mas chega de lenga, lenga! Vamos
ao que interessa! Vamos falar sobre o clássico: Psicose - A Genialidade de Hitchcock porque ele é um filme impactante. Vamos à história do filme!
Filme
Na história do filme Psicose - a Genialidade de Hitchcock, a secretária Marion Crane (Janet
Leigh) fica encarregada de depositar o dinheiro da empresa a qual trabalhar. Porém, tentada pela continha de 40 mil dólares, ela começa a cogitar a possibilidade
de roubar o dinheiro e fugir com o amante.
Marion acaba pondo seu plano
em prática e foge com o dinheiro. Ela cai na estrada e pegando uma chuva pesada
ela acaba indo parar no Bates Motel. Lá ela conhece o gentil Norman Bates (Anthony
Perkins), o recepcionista e filho da dona do hotel, que estava doente.
Como qualquer pessoa que faz
algo de errado e se arrepende, Marion começa a pensar no que havia feito, e
considera a ideia de voltar e devolver o dinheiro. Não demorou muito para que
ela decidisse voltar.
Cena do chuveiro
Nesse ponto da história somos
conduzidos a uma das maiores cenas da história do cinema. Que sem dúvida
causaria no público uma estranha confusão.
Marion está tomando banho (talvez
tentasse expurgar seus pecados), quando surpreendentemente é esfaqueada. É impossível
a cena não permanecer viva na minha mente.
A personagem de Janet Leigh
sendo esfaqueada ao som da trilha sonora de Bernard Herrmann foi impactante e revolucionou o cinema, estabelecendo novos padrões para o gênero suspense/terror.
A genialidade de Hitchcock
O cineasta levou a tensão febrilmente. Sua ousadia ao matar sua personagem em poucos minutos de filme casou
estranheza ao público, mas estabeleceu uma nova linguagem cinematográfica.
Por mais que a cena do
chuveiro seja um marco, o filme é recheado de cenas pensadas para
causar grande impacto no público. A cena que Lila caminha em direção à casa
grande, Hitchcock faz a combinação de dois elementos cinematográficos: plongê e
contra-plongê. Ambos usados em diferentes situações.
Em uma linguagem pouco chula, o plongê, por exemplo, é quando a câmera está com seu foco para baixo. Já o
contra-plongê é quando a câmera foca no objeto de baixo para cima.
Ao intercalar os dois planos, Hitchcock
criou uma cena de enorme suspense. Ele tornou-a ainda mais assustadora ao
sugerir que o plongê pode representar o PV de um personagem oculto.
Se você ainda não assistiu
psicose, essa é a minha recomendação.
Autor Alisson Dias
